As tecnologias de informação e comunicação (TIC) na Educação
A utilização planeada e ponderada das Tecnologias de Informação e Comunicação permite (Correia, 2003):
1 – Desenvolver uma competência de trabalho em autonomia porque os alunos dispõem desde muito novos a uma vasta variedade de ferramentas de investigação; os alunos passam a ser responsáveis pelas suas aprendizagens.
2 – Ampliar as capacidades de análise, reflexão, confrontação, verificação, organização, selecção e estruturação porque as informações não estão numa única fonte. Se o aluno não for capaz de seleccionar, as informações limitam-se a ser uma “acumulação” de saberes e não de “conhecimento”.
3 – Conhecer e compreender outras culturas.
Reconhecem-se potencialidades nessa utilização planeada:
A1. Ajuda o aluno a descobrir o conhecimento por si: é uma forma de ensino activo em que o professor ocupa um lugar intermédio ente a informação e os alunos, apontando caminhos e avivando a criatividade, a autonomia (pois é grande a variedade de fontes de informação e têm que escolher) e o pensamento crítico. Existe uma grande relação reflectiva e interventiva entre o aluno e o mundo que o rodeia.
A2. Promove o pensamento sobre si mesmo (metacognição), a organização desse pensamento e o desenvolvimento cognitivo e intelectual, nomeadamente o raciocínio formal.
A3. Impulsiona a utilização, por parte de professores e alunos, de diversas ferramentas intelectuais.
A4. Enriquece as próprias aulas pois diversifica as metodologias de ensino – aprendizagem.
A5. Aumenta a motivação de alunos e professores.
A6. Amplia o volume de informação disponível para os alunos, que está disponível de forma rápida e simples.
A7. Proporciona a interdisciplinaridade.
A8. Permite formular hipóteses, testá-las, analisar resultados e reformular conceitos, pelo que estão de acordo com a investigação científica.
A9. Possibilita o trabalho em simultâneo com outras pessoas geograficamente distantes.
A10. Propicia o recurso a medidas rigorosas de grandezas físicas e químicas e o controlo de equipamento laboratorial (sensores e interfaces).
A11. Cria micromundos de aprendizagem: é capaz de simular experiências que na realidade são rápidas ou lentas demais, que utilizam materiais perigosos e em condições impossíveis de conseguir.
A12. A aprendizagem torna-se de facto significativa, dadas as inúmeras potencialidades gráficas.
A13. Ajuda a detectar as dificuldades dos alunos.
A14. Permite ensinar através da utilização de jogos didácticos.
in https://nautilus.fis.uc.pt/cec/teses/joana/docs/revisao.pdf